O despertar da consciência e o mito da caverna
Poderíamos começar a dissertação questionando:
Poderíamos começar a dissertação questionando:
– O que é virtude?
Responderíamos que virtude é todo sentimento racional que eleva a consciência ao bem.
Mas o que é o bem?
O bem é um significado, é um sentido de vida, o que nos faz buscar o melhor para nossas vidas, são os nossos ideais, nossos sonhos, nossas conquistas, ainda que sejam apenas idéias que um dia sairão do mundo das idéias e se tornaram realidade.
O que é uma idéia?
A idéia é de fato, o que faz todo o sentido da existência de tudo. Ainda que algo deixe de existir, ainda que toda a espécie desapareça, a idéia vivifica o ser, e traz de volta a vida aquilo que queremos trazer para o mundo real.
Quando nascemos, nos acostumamos a aceitar todas as crenças, teorias, sonhos e valores que nos dão, desacostumamos a perguntar porque, qual o sentido de tudo, o que leva um sonho a existir, mesmo que ele não seja nosso, porque estamos tão entregues as sombras? Porque deixamos de ver as coisas como são à luz do sol? Talves por escolha! Mesmo que essa escolha seja não escolher nada! Continuamos a viver no cárcere escuro da caverna sem luz – ALUNOS - mas alunos de quem? Talvez de professores cegos! Alunos de quem não possui luz alguma, pessoas embriagadas pelos vícios mundanos, que jamais experimentaram enxergar as coisas à LUZ do sol, fora da caverna escura, contemplando uma visão sem prejuízos do que é de fato a realidade, com transparência e longe das correntes que bloqueiam a nossa liberdade.
Pensemos como Platão, vejamos o mundo como uma caverna escura, a qual possui uma única entrada, por essa, se permite entrar um pequeno facho de Luz, esta alimentada por uma enorme fogueira exterior, e dentro da caverna exista uma parede que separa o mundo real do mundo das sombras, neste, habitam seres humanos, que desde o começo da existência estão presos com poderosas correntes, forçados a permanecer em uma única posição durante toda a vida, contudo, lhes é permitido avistar as sombras projetadas no final da caverna, sombras de coisas que são reais, mas nunca são avistadas pelas pessoas presas na caverna. Essas coisas, são conduzidas por pessoas que ficam atrás na enorme parede que separa os dois mundos, e é possível escutar a voz desses condutores, contudo, não são vistos nunca pelos prisioneiros.
Tem-se a caverna como a única realidade dos prisioneiros, e tem-se as sombras como a única crença, é tudo o que se pode ver dentro do cárcere, e tudo o que se pode ouvir são as vozes que de pronto são daquelas sombras que aparecem no final da caverna.
E aceitemos, que toda a realidade existente no cárcere são aquelas sombras, estas que representam a nossa única fé, nossos vícios, nossas convicções, tudo o que conhecemos é aquilo.
Mas permitamos que um dos prisioneiros se liberte. Seria conveniente deixá-lo ir para fora da caverna? Talvez não! Pois a Luz da grande fogueira poderia queimar-lhe as córneas, pois nunca aquele experimentou a Luz real, da grande fogueira – O SOL.
Mas então permitamos que aquele prisioneiro, conheça o que há atrás da grande parede, permitamos que ele saiba que aquelas sombras são ilusões ópticas projetas por um facho de Luz sobre os objetos, e permitamos também que o prisioneiro saiba que as vozes antes apenas escutadas são de pessoas que estavam atrás da grande parede.
Talvez o prisioneiro ficasse louco, talvez não aceitaria a realidade, mas digamos que aquele queira descobrir mais a respeito da realidade, deixemos então que o prisioneiro apalpe os objetos, que ele descubra do que são constituídos, de materiais reais, diferentes do que antes via no fundo da prisão, agora ele pode tocar, sentir, saber o que é que servia de molde para as sombras.
Permitamos que ele também converse com aquelas pessoas que conduziam os objetos por cima da parede, permitamos que o prisioneiro saiba que aquelas vozes eram de pessoas como ele.
Talvez nesse ponto, o homem que antes era encarcerado fique louco, mas talvez deseje conhecer ainda mais sobre a realidade.
Então permitamos que ele chegue até a entrada da caverna, seria esta então a saída do mundo das sombras, e a entrada no mundo real, mas de imediato, o homem recém liberto, não olharia para o sol, a Luz seria muito forte, que nunca apreciaram tamanha beleza como a Luz do SOL.
Permitamos que o homem, enxergasse as coisas, o mundo, mesmo com certa dificuldade, devido a grande quantidade de claridade, contudo, os olhos entreabertos, o tato, o olfato, deslumbraria de uma realidade antes muito longe, talvez então, nesse ponto, o homem ficasse louco, e ignoraria a realidade, não aceitaria o que agora vê, mas talvez, queira de fato, olhar diretamente para o SOL e enxergar a Luz real, e contemplar da verdade absoluta.
Permitamos, que por vontade própria, o homem retorne ao cárcere, para contar aos outros que lá ficaram, das coisas que viu, para auxiliá-los no caminho até a Luz, para anunciar que podem experimentar de coisas muito maiores do que as sombras que ainda existem nas mentes limitadas de quem permanece na caverna.
O homem voltaria ao antigo mundo, com idéias novas, com convicções concretas, com experiências maravilhosas, e seria chamado de louco pelos que ainda estariam na caverna.
O homem seria inconveniente para os que ainda estariam na caverna, pois aquele, agora possui idéias diferentes, idéias reais, concretas, tão concretas, que mesmo no retorno ao mundo das sombras, o homem não se esqueceu das coisas que viu no mundo real. Idéias que fazem existir tudo.
Os homens, em todo o tempo, se colocam diante de situações de profundo tormento, ao terem que escolher entre uma vida de virtudes ou uma vida de vícios.
As virtudes, vivificam o homem, e fazem-no pensar que uma vida justa com sacrifício, vale mais do que uma vida de vícios e lascívia.
As vitorias, as conquistas são de fato algo subjetivo, quando alcançamos algo com honestidade e valor, sentimos os ombros honrados, contudo, quando temos algo que não merecemos, a nossa ambição tenta a todo momento enganar a razão, e a mente se torna hipócrita, é como se o corrupto conseguisse se acostumar com a corrupção, como se não houvesse limites para satisfazer a fome por maldade.
Deveríamos encarar o sacrifício como um livro de muitas paginas, tantas paginas que não conseguiríamos contá-las, contudo, cada pagina seria como uma enorme vitoria, e jamais cessaria a leitura.
Mas poderíamos trocar o livro por uma mente vazia, que de tanta desídia, começaria a atrofiar, ficando cada vez menor, até sumir!
Mas um dia, seja qual seja as nossas escolhas, descobriríamos se aquelas valeram a pena ou não.
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English translation
The awakening of consciousness and the myth of the cave
We could start questioning the dissertation :
- What is virtue?
Would answer that virtue is all rational feeling that raises awareness to good.
But what is good?
The well is a meaning , a meaning of life is what makes us seek the best for our lives , it is our ideals , our dreams , our accomplishments , even if they are just ideas that one day will leave the world of ideas and became reality.
What is an idea ?
The idea is in fact what makes sense for the existence of everything. Even if something ceases to exist , although all species disappear , the idea being enlivens and brings back to life what we bring to the real world .
When we are born , we used to accept all beliefs , theories , dreams and values that give us desacostumamos asking why , what's the point of all, it takes a dream to exist , even if it is not ours , because we are so delivered the shadows ? Because we fail to see things as they are in the sunlight ? Maybe by choice! Even if that choice is not to choose anything! We continue to live in the dark prison cave without light - STUDENTS - students but whose? Maybe blind teachers ! Students who do not have any light , intoxicated persons to worldly vices , which experienced never see things the sunshine , out of the dark cave , contemplating a vision without loss of what is actually the reality , with transparency and away from streams that block our freedom.
Think like Plato , see the world as a dark cave , which has a single entry for that , it allows you to enter a small beam of light , this fueled by a huge bonfire outside , and inside the cave there is a wall that separates the world the real world of shadows , this , live human beings , who are from the beginning of existence stuck with powerful currents , forced to stay in one position throughout life , however, they are allowed to catch sight of the shadows cast by the end of the cave , shadows of things that are real, but are never sighted by people trapped in the cave . These things are led by people who stand behind the huge wall that separates the two worlds , and you can hear the voice of those drivers , however, are never seen by the prisoners .
There is the cave as the only reality the prisoners , and has the shadows as the only belief is all that can be seen inside the prison, and all you can hear are the voices of those shadows are ready that appear at the end of the cave .
And accept that all the existing reality in prison are those shadows , those who represent our common faith , our vices , our convictions , all we know is that.
But we allow one prisoner is freed . It would be appropriate to let him go out of the cave ? Maybe not! For the light of the great fire could burn her corneas because he never experienced the real light , the great fire - THE SUN .
But then we allow that prisoner, discover what 's behind the Great Wall , we allow him to know that those shadows are optical illusions for you project a beam of light on the objects , and also that we allow the prisoner to know that their voices are heard just before people who were behind the big wall.
Perhaps the prisoner went crazy , perhaps not accept reality, but let's say that you want to discover more about reality , then let the prisoner palpate objects , he finds out what they are made of real materials , different than before via the bottom of the prison, now he can touch, feel , know what served as a template for the shadows .
Let us allow him also talk to those people who drove the objects over the wall , we allow the prisoner to know that those voices were of people like him .
Maybe at that point , the man who was once imprisoned get mad , but you might want to know more about reality.
So we allow it come to the cave entrance, then this would be a departure from the world of shadows , and the entry in the real world , but immediately , the newly freed man would not look at the sun , the light would be very strong , ever appreciate such beauty as the sunlight .
Let us allow that man , enxergasse things , the world , even with some difficulty due to the great amount of clarity, however, narrowed eyes, touch, smell , dazzle a reality before too far, maybe then , at that point , the man went crazy and ignore reality , would not accept what he now sees , but perhaps want to actually look directly at the Sun and see the real light , and contemplate the absolute truth .
Let us allow that on his own, the man returns to the prison to tell others that were there, of what he saw , to assist them on the path to the light , to advertise that they can experience much greater things than the shadows there are still limited in who stays in the cave minds .
The man would return to the old world with new ideas with concrete beliefs , with wonderful experiences , and would be called crazy by those who would still be in the cave .
The man would be inconvenient for those who would still be in the cave , for he now has different ideas real , concrete , concrete ideas so that even in the return to the world of shadows , the man did not forget the things you saw in the real world . Ideas that do exist all.
Men , at all times , put themselves in situations of deep torment, to have to choose between a life of virtues or vices of life .
The virtues , vivify man , and make you think that a just life with sacrifice, is worth more than a life of vice and lust.
The victories , achievements are indeed somewhat subjective , when we reach something with honesty and value , we feel honored the shoulders , however, when we have something we do not deserve , our ambition at all times try to fool the reason , and the mind becomes hypocritical , is as corrupt could get used to corruption , as if there were no limits to satisfy the hunger for wickedness.
We should face the sacrifice as a book of many pages , so many pages that we could not count them , however, each page would be like a huge victory , and never cease reading .
But we would exchange the book for an empty mind , so that negligence would begin to shrink , getting smaller , until it disappears !
But one day , whatever our choices , we would find if those were worth it or not .
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