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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015



A versão filosófica da Aquarela do Brasil

Toquinho e Vinícius de Morais, foram iluminados pelo espírito que rege o universo, ao comporem a canção Aquarela do Brasil. Pode parecer musica para criança, mas garanto, não é!
Talvez, por questões cotidianas, nos, meros mortais, não paramos para meditar sobre as coisas que a vida nos ensina dia-a-dia, e nem ao menos pensamos de maneira evolutiva nas lições que são nos passadas desde a infância.
Portanto eu digo... Aquarela do Brasil, musica de criança não, musica para criança sim, e não apenas para criança, para adultos e idosos também, para todos, afinal de contas, até o ultimo suspiro temos coisas a aprender.
Vamos à filosofia, pensemos e logo existamos !!!
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo”, interessante dizer isso assim, vamos pensar um pouco.  A folha, pode ser o nosso dia, a nossa vida diária, que depende dos nossos próprios interesses e vontades preencher com o que quisermos, poderíamos preencher a nossa folha branca com uma tempestade, com um furacão destruindo os nossos objetivos, mas a letra é clara, desenhamos um sol amarelo... um sol que nasce para todos e ilumina as nossas idéias,  depende de nos, desenhar no nosso dia um sol que acenda o sentido da vida, que nos cure dos nossos medos, e se não curar, que nos ajude a superar.
Mas, de toda letra da musica, uma parte em especial me chama muito a atenção...
O futuro, realmente é uma astronave que tentamos pilotar, mas para a maioria das pessoas, esta astronave está ligada no piloto automático,  e a vida vai passando sem ao menos apreciarmos.
O tempo gente, não perdoa ninguém, não perdoa você, não perdoa a mim, todos nos temos um tempo nesse mundo, e a vida um dia deixará nosso corpo de carne.
A vida é como uma lição, e cada aluno concorre à aprovação ou a reprovação, depende de nos  tirarmos um dez ou um zero... conheço pessoas que se contentariam com um 6, mas quem vive a vida de verdade, e tem consciência que o espírito é imortal, esforça-se sempre por um dez.
Enfim, um dia de fato, a nossa aquarela, que é a nossa vida, tudo o que conquistamos, tudo o que lutamos para ter, todas as nossas aflições, todas as nossas dores, um dia, tudo isso DESCOLORIRÁ.
A vida é algo interessante, começa repentinamente, por vezes passa como um raio, e finda-se para algumas pessoas sem ao menos ter um sentido.
faça valer a pena a sua vida, e desenhe uma aquarela diária tão linda, que desperte a atenção de todos, cuidado com o que desenha, e lembre-se que a na nossa vida, nos que decidimos o que será ou não para sempre.

sábado, 3 de maio de 2014



A Vida por vezes nos golpeia, e nem sempre conseguimos nos esquivar... E é melhor não esquivar!
E deixar que a humilhação e a maldade entrem em nosso interior e nos proteja do mundo, nos transformando em uma Fortaleza.
Assim, compreendemos que, no final, cada coisa tem um objetivo em nossa vida, nunca será para o nosso mal... Se soubermos tirar vantagem disso.

o Lutador

sábado, 31 de agosto de 2013



Do Latim – Fidelitas

Quando se fala sobre fidelidade, fala-se não apenas de virtudes, fala-se de uma preservação pessoal, pois a verdadeira fidelidade, é uma exata observação à referencia moral, ou um justo e reto caminho das ambições pessoais.
Quando se tem um objetivo, é necessário possuir certa disciplina para conseguir conquistar, quando nos, temos uma ambição, automaticamente temos que ter também, uma força motriz que nos lance ao sucesso, e essa força de vontade pode chamar-se FIDELIDADE.
Fidelidade sim, fidelidade aos nossos próprios conceitos de vitoria, fidelidade aos nossos sonhos, fidelidade as nossas vontades, certos que a vitoria é certa.
Os homens devem ver-se como grandes guerreiros, dispostos, no campo de batalha, o sucesso no combate dependerá da ambição, e na fidelidade as suas armas, as suas bandeiras. Se levantarmos a bandeira da honra, estaremos declarando ser pessoas honradas, se levantarmos a bandeira da vergonha, estaremos nos condenando ao anátema, sujando nossos corpos e nossos espíritos, sendo infiéis ao que somos.
Só um conselho aos casais...
Antes de tentar ser fiel a uma outra pessoa, seja fiel a você mesmo, esteja preparado para as lutas da vida, e seja humilde em suas decisões. Antes de dedicar-se a uma outra pessoa, dedique-se a você mesmo, cuide do seu bem estar, e seja convicto que, estando bem, você poderá proporcionar bem estar a outra pessoa... Fica a dica!
Aos pessoal da religião eu digo o seguinte, respeite todos os deuses e todos os santos, mas antes de serem fieis a eles, sejam fieis aos seus próprios corações, pois religião nenhuma salva, purga ou leva para o paraíso, apenas a consciência tranqüila vai fazer-nos andar em paz pela eternidade.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

De Neófito a Mestre, Práticas e definições


As tradições clássicas e veneráveis, afirmam que o universo é UNO, e que nenhuma parte deste universo está separada. Tudo que existe no universo é, portanto, a expressão da unidade que subsiste por meio de todas as coisas. Um mesclado Onipotente que incorpora matéria, energia e espírito, a grande máquina da vida, que se opõe à Lei da física que diz que duas coisas não ocupam o mesmo lugar.




TENDO CRIADO O UNIVERSO, COM UM FRAGMENTO DE MIM MESMO, EU PERMANEÇO... diz a Deidade na escritura hindu, o BHAGAVAD GITA.




o Uno transcendental, de acordo com os ensinamentos mágicos, está refletido nas águas, do caos e da noite antiga, e essa reflexão do Supremo, conhecida como Adam Kadmom, traz a ordem ao Caos.




Como descreve um ritual de magia:

'' no começo havia o caos e as trevas e os portais da terra e da noite. E o caos  clamou pela unidade.''



A alma do homem é parte de um universo maior e é ela própria uma réplica desse universo. Na Ordem costuma-se dizer que o homem é o microssomo dentro do macrossomo, o pequeno universo dentro do Universo maior. Para o Mago, não existe algo que se pareça com a chamada matéria morta no sentido vitoriano.




O que vemos como um simples pedaço de metal, para o Mago é a aparência material de inumeráveis centros de energia, saindo dos planos dos mundos invisíveis para o centro ativo de tudo. O Cosmo preenche a Terra, e para o verdadeiro Mago, nada é vulgar ou sujo, tudo serve a um propósito e é expressão de experiência e conhecimento.




Na filosofia da magia, não existe dicotomia entre espírito e matéria, tudo não passa de expressão de toda a vida que tudo permeia. Acreditando nisso, o Mago, conclui que, assim como o poder da unidade se manifesta por intermédio dos planos, cada um em seu nível, o Mago, vendo como o Supremo constitui o seu serviço em ordem perfeita, não se vê como um estranho no universo, nem mesmo como um ser apartado dele, mas como parte dessa diversidade viva na unidade.




Desviando o olhar das moradas celestiais, o Mago se vê em MALKUT, o Reino da Terra, e percebe que essa existência imperfeita, frustrante no corpo físico, é imperfeita porque, embora conheça via intelecto, as realidades por traz das aparências, ele ainda não foi capaz de perceber essa realidade no plano físico.




Na entrada do Templo do oráculo, na antiguidade estava escrito:

GNOTHI SE AUTON,
que quer dizer: CONHECE A TI MESMO.
E é essa a verdadeira busca do verdadeiro Mago, seguindo esse raciocínio, o Mago descobre um mundo decaído, onde nada mais importa, apenas conhecer sua verdadeira  ORIGEM.



Esse é o objetivo supremo do Mago. Tudo mais, trabalhos, encantamentos, rituais, círculos, espadas e varas, tudo não passa de meios pelos quais ele chegará com triunfo ao final, tendo-se unido a esse verdadeiro EU, que um dia, voltará ao seu lugar de origem. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

MATRIX - O QUE DO FILME, COMPARA-SE COM A REALIDADE?



O tema abordado por Joel Silver, em Matrix, é uma similaridade com o mundo dotado de paixões e tomado por uma vida crua e sem expectativas.

É como se o homem não tivesse escolha, estivesse mesmo vivendo de uma maneira robótica e plástica, fazendo homenagem a uma velha expressão humana '' ao homem está destinado, nascer, crescer, procriar e morrer''...

O filme conta a historia de um jovem hacker, que começa a questionar sobre o mundo, mas o mundo de todas as formas, Anderson, que logo se torna Neo, começa a perceber até mesmo sobre a sua própria existência, como se ele estivesse vivendo em um estado de inércia, onde tudo acontece por acontecer, como se o mundo não passasse de uma programação.


Depois que Morpheus, comandante da nave Nabucodonosor, liberta Neo do leito da escravidão, Neo pôde perceber, o que de fato era o mundo, e o que de fato era a humanidade.


O homem, usado como fonte de energia, era escravizado pelas maquinas e posto em uma gaiola digital, para que não percebesse o carcere. Para tal feito, as maquinas usavam uma estratégia praticamente infalível, davam ao homem, um mundo, onde ele podia viver predominantemente, ou imaginar que podia...






Ao oferecer a Neo, a pilula vermelha, Morpheus oferece a liberdade, face ao que o mundo era, ou seja, Neo, seria tirado dos braços da dormência digital e posto em um lugar real, onde enxergaria a sua condição como pessoa.








Conhecendo a realidade da humanidade como escrava das máquinas, Neo, envolve-se em uma guerra, afim de acabar com a tirania das máquinas.



As maquinas, criaram um programa de computador, que mantinham a humanidade calma, em repouso, e que viviam sonhando... sonhando com a vida, sonhando com um mundo, onde todos se relacionam, trabalham, casam, morrem, vão a igreja, fazem faculdade, etc... Mas que, na verdade, apenas cumprem com a posição imposta pelas maquinas, e servem de bateria, para manter o mundo das maquinas funcionando.







Escolher entre a pílula azul e a vermelha, ''dormir'' ou ''conhecer'' é uma tarefa bem mais difícil do que parece, levando em consideração que, no mundo irreal, os homens tinham carros, jogos, novelas, filmes, dinheiro, trabalho, prazeres mundanos, enquanto que no mundo real, os libertos viviam escondidos, oprimidos, comiam uma gosma de nutrientes todos os dias e viam a especie sendo escravizada.







Alguns filósofos, assim como, em todo o contexto filosófico, consideram a ficção do filme, como se fosse real, fato!!!



Se observarmos o curso da vida mundana, conseguimos perceber que o homem, nada mais é do que um fantoche... Que nasce condicionado, vive condicionado, e morre sem saber porque viveu.



As pessoas acostumara-se a viver, da seguinte maneira... A sociedade foi dividida entre ricos e pobres, mas também é sub-dividida entre raças, e ainda possui uma outra vertente divisória que distingue quem é dominado ou dominante, e como se não bastasse, ainda existe a diferença entre bons e maus... Mas isso tudo não faz diferença, porque existe no mundo hoje algo que se parece com o filme, a inércia social, ou seja, todos vivem suas vidas, sem se preocupar com o mundo.



Se reparamos bem, todo mundo já nasce com algum tipo de alienação, os mais antigos, ou seja, pessoas mais velhas, nasciam dentro de uma família, e aprendiam uma religião, cresciam, condicionados a duas coisas, a primeira é dar prosseguimento a vida comum que aprenderam, a segunda é rebelar-se contra a vida pacata e buscar nas aventuras a satisfação pessoal, levando em consideração o caráter de cada pessoa.

Os mais modernos, ou seja, pessoas da geração informática, nascem já plugados em um computador, as crianças de hoje, com menos de 4 anos, já sabem o que é baixar musicas, jogar on-line, fazer downloads, e crescem com ambições mundanas, que são, ganhar dinheiro e gastar... Mas ninguém pergunta né!!! É daí, pra que isso tudo?



A matrix que vivemos, diz o tempo todo, que devemos ganhar muito dinheiro, para poder gastar muito dinheiro, que não passamos de consumidores, que vivemos preocupados em trabalhar, ganhar dinheiro, e esperar as festas do calendário, como natal, páscoa e etc, para gastar tudo o que ganhamos, pois entra e sai ano, só vivemos desta forma.

A matrix também diz, que devemos ser melhores do que os outros, comprar carros de luxo e ostentar, mostrar nossas conquistas, fazer inveja, e fazer que os outros desejem o que é nosso, porque assim, vamos ser melhores.



POBRES HOMENS, ESCRAVOS...

domingo, 18 de agosto de 2013

Como estou me sentindo hoje???

Você alguma vez, já parou para perguntar isso?
Os dias parecem ser mais longos, ou talvez passem bem devagar, depende!
Depende como nos encaramos o cotidiano.

Um dia a mais, é um presente do Universo, algo que a alma deveria aproveitar,
para rever os conceitos, e tentar desenvolver um pouco mais, rumo a iluminação.

A pergunta no título, foi algo que acabou de me ocorrer, à exatas vinte horas e quinze minutos
desta noite.

Enquanto trabalho, contudo, o serviço não flui, veio na minha mente essa questão;
- Como estou me sentindo hoje?

Acho que esse tipo de auto-reflexão, apresenta-se quando as coisas precisam simplesmente
de uma mudança, será que a vida robotizada e plástica é o que nos merecemos?
Ou será que as coisas precisam ser desenvolvidas, incluindo as nossas vidas!!!


sábado, 17 de agosto de 2013

 ALGO SOBRE AKHENATON

 Amen-Hotep IV, foi um faraó da XVIII dinastia egípcia, filho de Amen-Hotep III, o nono rei daquela mesma dinastia, nasceu na grandiosa cidade de Tebas. Contudo, não sabe-se muito sobre a infância do rei, uma vez que não documentava-se a vida das crianças sagradas no Egito.
O Príncipe Tutmés, filho de Amen-Hotep III com Gilukhipa, já havia sido preparado pelo pai, para assumir a regência do Egito, contudo, Tutmés faleceu provavelmente no vigésimo sexto ano de vida, ascendendo então Amen-Hotep IV à categoria de FILHO MAIOR DO REI, herdeiro legítimo ao trono do Egito.
No ano cinco do reinado do novo faraó, este resolve mudar seu nome, e passa a chamar-se AKHENATON, ou, SERVO DE ATON, sendo isso uma estratégia para retirar o poder político dos sacerdotes, sendo o próprio Faraó, a única união de todo Egito com a divindade, esta que, por determinação de Akhenaton, seria o único Deus cultuado no Egito.
Akhenaton era o pai do poderoso Faraó Tutankamon ,que governou o Egito por nove anos apenas, falecendo com dezenove anos, sem herdeiros.
Aton, o Deus de Akhenaton, não era novo no panteão egípcio, tido pelo Faraó como a manifestação do Deus Rá-Harakhti, já mencionados nos Textos da Pirâmides, sendo estes textos religiosos, os mais antigos do Egito.
A religião introduzida por Akhenaton, remeteu aos outros deuses à forma secundária nos cultos egípcios, Akhenaton então, pode ser considerado o criador a forma Monoteísta religiosa, pois concentrou o poder religioso em um Único Deus.
O Faraó, construiu uma nova cidade para ser a capital do Egito, sendo antes Tebas. A nova capital receberia o mesmo nome de AKHENATON, sendo transferido pelo Faraó, todas as riquezas do Egito, como frutos das minas, pedreiras e rebanhos.
Akhenaton é revolucionário, pois tirou o poder dos sacerdotes, dando ao Egito uma oportunidade una de desenvolvimento, sendo o reinado de Akhenaton o mais próspero que o Egito já conheceu, adquirindo por desenvolvimento varias tecnologias a frente do tempo do mundo.
O Faraó mostrou com suas atitudes que, de nada vale a fé sem regras e jogadas ao caos, de nada vale a fé mesclada à ignorância e ao fanatismo, se antes qualquer sacerdote mandava no Egito, o servo de Aton colocou aqueles em seu devido lugar, elevando o bem estar e a liberdade de uma nação, acima da fé cega e ignorante da religião